quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Interpretação textual e análise linguística

Atividade

 
D16-Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.

Leia a tirinha abaixo:


 
 

 
 
1-(EEFMAS) O traço de humor no texto está presente
A) no 1º quadrinho onde cebolinha canta feliz.
B) no 2º quadrinho quando cebolinha responde a pergunta de Cascão.
C) no 2º quadrinho quando Cascão pede para usar o sapato de cebolinha.
D) no último quadrinho quando Cascão usa o sapato para jogar em Cebolinha.

D29-Reconhecer e empregar as relações morfossintáticas das diferentes classes de palavras.

02-(EEFMAS) “Cebolinha! Posso usar seu sapato?”. O termo destacado é um
A) adjetivo.
B)substantivo.
C)pronome.
D)advérbio.
 
Leia o texto a seguir:

ERRO DE E MAIL

Um casal decide passar férias numa praia do Caribe, no mesmo hotel onde passou a lua de mel 20 anos antes.
Por causa do trabalho, a mulher não pode viajar com o marido. Deixa para ir alguns dias depois. Quando o homem chega ao seu quarto do hotel, vê que há um computador com acesso à internet. Decide então enviar um e-mail à mulher, mas erra uma letra sem perceber e o envia a outro endereço.
O e-mail é recebido por uma viúva que acabara de chegar do enterro do marido. Ao conferir seus e-mails, ela desmaia instantaneamente. O filho, ao entrar em casa, encontra a mãe caída perto do computador. Na tela está escrito:
Querida esposa, Cheguei bem, Provavelmente você se surpreenda ao receber notícias minhas por e-mail. Mas agora tem computador aqui e pode-se enviar mensagens às pessoas queridas. Acabo de chegar e já me certifiquei de que está tudo preparado para você vir na sexta-feira que vem. E espero que a sua viajem seja tão tranquila como está sendo a minha.
SÓ UM DETALHE: Não traga muita roupa, aqui faz um calor infernal.
 
Acesso em 02/04/2014   

D24- Reconhecer gênero discursivo.
 
03-(EEFMAS) O texto acima é
A) uma piada.
B) uma notícia.
C) um poema.
D) um conto.

D12-Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
 
04- (EEFMAS) A finalidade do texto acima é
A)relatar fatos reais ou imaginários de forma rica e criativa.
B)provocar risos ou gargalhadas em quem a ouve ou lê.
C)informar sobre uma determinada ocorrência.
D)emocionar e sensibilizar o leitor.

Leia o fragmento do livro Viver para contar de Gabriel García Márquez:


Até a adolescência, a memória tem mais interesse no futuro que no passado, e por isso minhas lembranças da cidadezinha ainda não estavam idealizadas pela nostalgia. Eu me lembrava de como ela era: um bom lugar para se viver, onde todo mundo conhecia todo mundo, na beira de um rio de águas diáfanas que se precipitavam num leito de pedras polidas, brancas e enormes como ovos pré-históricos. Ao entardecer, sobretudo em dezembro, quando passavam as chuvas e o ar tornava-se de diamante, a Serra Nevada de Santa Marta parecia aproximar-se com seus picos brancos até as plantações de banana, lá na margem oposta. Dali dava para ver os índios aruhacos correndo feito formiguinhas enfileiradas pelos parapeitos da serra [...]. Nós, meninos, tínhamos então a ilusão de fazer bolas com as neves perpétuas e brincar de guerra nas ruas abrasadoras.
Pois o calor era tão inverossímil, sobretudo durante a sesta, que os adultos se queixavam dele como se fosse uma surpresa a cada dia. Desde o meu nascimento ouvi repetir, sem descanso, que as vias do trem de ferro e os acampamentos da United Fruit Company foram construídos de noite, porque de dia era impossível pegar nas ferramentas aquecidas pelo sol.
 
Gabriel García Márquez. Viver para contar. 2ª- ed. Rio de Janeiro: Record, 2003.

D1-Localizar informações explícitas em um texto.

05-(EEFMAS) Nesse trecho o autor conta
A) um fato vivido.
B) uma situação.
C) lembranças de um lugar.
D) lembranças de uma pessoa.

D15-Estabelecer relações lógico discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc.
6-(EEFMAS) “[...] Eu me lembrava de como ela era: um bom lugar para se viver, onde todo mundo conhecia todo mundo,na beira de um riode águas diáfanas[...].” A expressão destacada indica
A) modo.
B) causa.
C) tempo.
D) lugar.

 


quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Produção Textual- Lenda: CRIANÇAS DECAPITADAS


CRIANÇAS DECAPITADAS

Um homem infectado por um vírus incurável apareceu num colégio à procura de emprego. Como na escola estava precisando de um jardineiro, a diretora concedeu a vaga para ele.
No dia seguinte o homem chega ao colégio para seu primeiro dia de trabalho. As crianças curiosas resolveram se aproximar daquele senhor que agora era o jardineiro do colégio.
 Ao chegarem perto dele às crianças começaram a perguntar sobre sua vida. Mas na verdade este homem não gostava de crianças, apenas se aproximava para infectá-las com seu vírus.
Os dias se passaram e a diretora descobriu que aquele indivíduo era portador de um vírus. Então, a diretora o despediu, pois poderia contaminar as crianças.
           Com isso, aquele homem transformou-se em um monstro e passou a assustar as pessoas, principalmente a garotada.
Numa sexta feira à noite, céu estrelado, lua clara como um dia, um casal saiu caminhando com seus filhos. As crianças saíram correndo na frente e os pais alertando para que não se distanciassem muito deles. Mas como tem crianças desobedientes, o filho mais velho do casal, Joãozinho, saiu na frente sozinho.
 Quando de repente, surge aquele monstro na frente do garoto e ele ataca Joãozinho sem dó, degolando-o. Eis que o monstro some sem deixar rastros.
 Quando os pais veem seu filho decapitado entra em desespero. Acionam a polícia para investigar o caso. Ainda hoje não se sabe o que de fato aconteceu. Dizem que se crianças passarem pelo lugar da morte de Joãozinho também pode ser decapitada.
 

Lenda urbana produzida pelos alunos do 7º ano da Escola Manoel Antônio da Silveira

 

 

domingo, 24 de agosto de 2014

Lenda: O homem do saco

Lenda: O HOMEM DO SACO


Essa história aconteceu há mais de vinte anos, num dia nublado. Perfeito para Josué, Mateus, Antonia e Frederico começarem o dia colocando o plano combinado em ação. Estavam de férias, e o plano principal seria desvendar o mistério do desaparecimento do Carlinhos, um menino que morava na mesma rua que eles.
No dia do sumiço, Josué, Mateus, Antonia e Frederico se encontraram para brincar, mas quando chegaram na esquina da rua levaram o maior susto.
A polícia estava lá, e a mãe do Carlinhos chorava sem parar. Os adultos se aglomeravam na porta da casa, mas não deixavam nenhuma criança chegar perto nem explicavam nada. A única pessoa que deu alguma explicação para as crianças foi Dona Joana, a moradora mais antiga das redondezas.
— O Homem do Saco pegou o Carlinhos. Eu já expliquei bem quem ele é, não expliquei? Um velho que anda com um saco nas costas para roubar crianças desobedientes e que andam sozinhas.
Se vocês não quiserem sumir também, é melhor obedecerem bem aos seus pais, entenderam?
Meninos e meninas entenderam bem. Uns acreditaram, outros choraram com medo, outros fizeram pouco caso e acharam que era conversa fiada da Dona Joana para ninguém fazer bagunça na rua durante as férias. O fato é que, verdade ou mentira, desde aquele dia um mistério começou a rondar a Rua das Andorinhas e tudo ficou diferente. As crianças não brincavam mais tão à vontade quanto antes e não falavam outra coisa a não ser no medo que tinham de o Homem do Saco aparecer e levar mais alguém.
No dia em que os quatro amigos se encontraram para colocar o plano em ação, estavam dispostos a explorar as redondezas para achar alguma pista sobre o sumiço do Carlinhos, já que os pais evitavam falar qualquer coisa sobre o assunto. Eles já tinham escarafunchado um buraco que havia no final da Rua Cinco, espionado o quitandeiro, que achavam que era um homem muito esquisito, e estavam voltando para a Rua das Andorinhas quando viram um homem misterioso mexendo num saco de lixo bem perto da casa do Carlinhos. Levaram um susto quando se deram conta de que era um velho barbudo, sujo, e que carregava um enorme saco nas mãos. Os quatro gelaram. Só podia ser o Homem do Saco.
Justo nessa hora, Antonia e Josué ouviram um choro vindo do saco. Frederico disse que devia ser imaginação. Ele era o que menos acreditava nessa história, preferia pensar que o Homem do Saco não passava de uma lenda. Mas mesmo assim não tinha muita certeza. Os quatro foram se esgueirando e chegaram mais perto. Ficaram escondidos atrás de uma caminhonete estacionada do outro lado da rua. De repente, o pavor tomou conta dos amigos. Desta vez, todos ouviram um choro fininho vindo da direção do saco.
E na mesma hora viram o velho abrir o saco que trazia nas mãos e remexer no saco de lixo. Mas justo quando iam ver o que o ele faria, um caminhão enorme passou e tapou a visão. E quando o caminhão saiu, a única coisa que viram foi o Homem do Saco dobrando a esquina com seu saco nas costas. Engraçado é que todos acharam que o saco do velho parecia mais leve. Em seguida, os quatro correram na direção do saco de lixo e o que viram não foi nada bom. Josué, Mateus e Antonia ficaram de boca aberta.
— Nossa, gente! São ossos – disse Mateus.
— Ossos e restos de comida!!! – disse Josué espantado.
— Aposto que são os ossos do Carlinhos que aquele velho malvado deixou aqui pra todo mundo ter certeza de que ele não vai mais voltar.
— Não fala besteira, Antonia. Esses ossos devem ser restos do açougue da esquina. Se fossem do Carlinhos, alguém teria feito alguma coisa.
— Que coisa, Frederico, você nunca acredita nas provas que a gente encontra. Que coisa chata!
— Não é isso, Mateus, mas pensa só, tinha um monte de gente na rua e ninguém pegou o Velho do Saco. Por quê?
— Sei lá por quê. Os adultos são sempre esquisitos. O que sei é que teremos que desvendar mais este mistério.
Acontece que, duas semanas depois, a mãe do Carlinhos se mudou e nunca mais ninguém teve notícias dela nem do filho. Até hoje Josué, Mateus, Antônia e Frederico se perguntam de quem eram aqueles ossos. Mas como nunca descobriram nada, começaram a espalhar essa história de Velho do Saco e ossos de menino.

 EXERCÍCIO
1. Este texto é
A- um conto.
B- uma  crônica.
C-uma fábula.
D- uma lenda.
2. Qual é a finalidade de uma lenda?
3. A expressão "a gente" é marca da linguagem
A- científica.
B- formal.
C- informal.
D- técnica.
4. No trecho " Eles já tinham escarafunchado um buraco..." . O termo destacado pode ser substituído por
A- cessar.
B- parar.
C- remexer.
D- repousar.
5. No texto a expressão "de boca aberta" significa
A- assustado.
B- bobo.
C- lesado.
D- ofendido.
6. Segundo o texto, quem é o homem do saco e o que ele procura?